terça-feira, agosto 22, 2006

 

Super-Homem-Super-Trampa

Na esperança de me distrair um bocado na noite do passado feriado, fui até ao cinema ver o regresso do super-herói mais famoso da história. O que eu fui fazer…Realmente, devia ter desconfiado, pois mesmo estando em meados de Agosto, e sendo uma terça-feira, o facto de não estarem mais de uma dúzia de pessoas na sala para a sessão das dez bastaria, só por si, para me alertar de que aquilo não se tratava de «grande espingarda».
Mas o mal já estava consumado, o bilhete comprado, agora só me restava sentar e esperar pelo desenrolar do filme. O «dito cujo» demorou TRÊS longas horas, foram CENTO E OITENTA minutos non-stop, interrompidos apenas por uma breve pausa para os chatos ruminadores se irem abastecer de (mais) pipocas, para logo de novo vir o sunga-vermelha, de fato justinho e caracoleta empastada de gel bem ao meio da testa salvar a Humanidade (que, curiosamente, se parece resumir aos habitantes dos Estados Unidos, mais concretamente aos de NY, mais concretamente aos de Mannhatan) dos males do mundo e das perversidades do seu inimigo número um, Lex Luthor.
O filme é podre de chato, as cenas demasiado repetitivas, os efeitos especiais pouco impressionantes e os diálogos muito banais. Vendo a coisa por outro prisma, é um programa óptimo para quem, como eu, sofra de insónias e não esteja a conseguir conciliar o sono. Para isso é remédio santo, garanto que mal cheguei a casa, foi só pousar a cabeça no travesseiro que logo o João-pestana, investido duma capa vermelha como a do nosso protagonista, chegou…a voar.

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