quinta-feira, maio 04, 2006

 

Nova corrida, nova viagem

Conhecia alguém cujo nick no msn era qualquer coisa como «dizer que arranjar o primeiro emprego é difícil não é um mito». Nos últimos meses sou a prova viva disso mesmo;
No início do 2º semestre, lá para finais de Fevereiro, enviei o meu CV e Carta de Apresentação para uma dúzia de sociedades. Desde então, vou a uma média de 1 entrevista por semana, todas as semanas tirando aquela que foi de Páscoa - graças a deus, até o Direito se detém perante certos eventos...
Tão depressa estamos na crista na onda, com perspectivas de emprego excelentes, quase palpáveis à vista, como no momento a seguir nos debatemos com a mais pura frustação,completamente na fossa, devido a recusas injustificadas. Na esmagadora maioria das vezes tratados abaixo de cão como se duma espécie sub-humana nos tratássemos, o bom do pretender a advogado-estagiário até se espanta de admiração quando é considerado como gente!
Depois vem o maldito síndrome da comparação: nada pior para quem ainda se encontra em «banho-maria», com o fim do curso à vista mas sem futuro definido, do que aqueles tipos que fazem lembrar um balão de ar quente, cheios de si mesmos, todos ufanos e que cantam aos sete ventos como será maravilhoso o seu emprego em X ou o seu trabalho em Y, e a malta ali, a «vê-las passar».
Hoje e amanhã tenho duas entrevistas muito importantes.
O meu pai tem uma frase fantástica para definir aqueles que devem ser os horizontes de ambição de qualquer recém-licenciado: «O comboio passa para todos. É preciso é estar na estação à hora certa, porque só parará para entrarmos uma vez».Amén.

quarta-feira, maio 03, 2006

 

A filha pródiga à casa torna

Numa versão up-dated da parábola biblíca, «Eu, estou aqui» , a redimir-me de SEMANAS de ausência - não tinha noção de há quanto tempo não escrevinhava aqui no blogue - quase 15 dias... é o que dá, ser uma finalista azafamada com a busca do primeiro emprego; acaba-se sempre por descurar algumas coisas... (e ok, eu confesso - também fui de feriado para o Algarve - mas, caramba! Se os deputados podem, por maioria de razão, também eu comum-mortal tenho direito a uma escapadinha até à praia).
Aliás, agora que falei nos deputados veio-me à cabeça toda a notícia e escandaleira que fizeram à volta da questão. Não percebo qual é o espanto: então não estamos já todos fartos de saber que é assim que aquilo funciona? Da mesma maneira que nos hospitais, escritórios e empresas se fazem "vaquinhas" com o colega de serviço para «nesta semana vais tu e eu tapo-te; mas da próxima vou eu», também na AR deve ser o mesmo. Já imagino, aliás, o António Vitorino de calendário em punho, a acertar com o Carrilho quais as pontes que dão mais jeito a cada um... Simplesmente desta vez houve uma descoordenação, as coisas não funcionaram como deviam, e quem devia ficar também foi de férias, e aí deu mais nas vistas. Tão simples quanto isto.

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