sábado, março 18, 2006

 

O meu 1º passo

Não se assustem que não vou contar a minha história desde pequenina... referia-me ao primeiro dia de vida do blogue, e não às minhas evoluções de crescimento...

Ainda é um bocado confusa esta ideia de ter uma espécie de "open-book" virtual, aberta a toda a gente - desconhecidos, inclusive - para leituras, comentários, etc., mas para quem ia chumbando no exame de informática do liceu por chamar ao computador "estragado" quando ele de facto só estava DESLIGADO mas com o ecrán aceso... e desde então quantos progressos têm sido feitos...!, primeiro A Emancipação, com o cursinho intensivo nocturno, para não precisar de ajuda para fazer...qualquer coisa com o computador; depois a criação duma Caixa Postal Electrónica (vulgarmente designada por e-mail); A Descoberta do "msn"; do "Hi5" (apesar de nunca o ter utilizado); agora a criação do meu próprio Blogue...há que admiti-lo - tenho feito um esforço no sentido de abandonar o suporte tradicional, the so-called papel&caneta para me adaptar às modernices! (que a idade é de vinte e pouco, mas em certas coisas a cabeça funciona a cinquenta e tal...)

Mas passando ao tema que me trouxe aqui hoje, avisando desde já que é dia de MFA (Momentos Filosófico-Artísticos, e não Movimento das Forças Armadas, bem entendido), pensei em dissertar sobre as Vocações;

Não sei se é por não ter nada que fazer num fim de semana em que o tempo está uma m..., por gostar simplesmente de "pensar", ou por nos últimos tempos não ter feito outra coisa, a realidade é que o fim do curso está aí, a procura do 1º emprego anda na ordem do dia, e isto de entrar no mercado do mundo de trabalho é angustiante, para não dizer assustador!!!!

A propósito deste assunto, e também com o intuito de lançar a discussão, fui desafiada a escrever sobre o tema: «Diz-se que hoje não se segue uma carreira por vocação mas por outras razões como o ordenado, os horários, as condições oferecidas, as férias concedidas, até o prestígio social»

Será mesmo assim? Vejamos;

Devido ao ordenado, não é de certeza, porque já fiz as contas, e a empregada que trabalha em casa dos meus pais ganhará, pela certa, mais do que eu trabalhando metade das horas (e sim, já me ofereci para ser eu a fazer as camas e a cozinhar lá em casa, mas o meu pai diz que não sei passar roupa a ferro...); plos horários também não, a menos que fosse um morcego com insónias e tivesse amigos semalhantes, que fizessem vida social comigo pela noite dentro, e não precisassem de dormir; plas férias dadas não vale a pena - na semana passada cruzei-me com um advogado júnior, que já lá bule há 2 anos, e ainda tem 17 dias pa gozar do ano passado, ainda «não teve tempo...»; boas condições de trabalho, quaisquer hão-se ser melhores que O Estábulo, puxa!, e quanto ao prestígio social...em Portugal os advogados, em conjunto com os políticos e os professores(que normalmente coincidem, não sei se já reparam, mas um gajo é professor na faculdade, dá uns palpites no Parlamente, e - coincidência das coincidências - tirou o curso de Direito) eram as 3profissões pior vistas pelo povo. Vá-se lá saber porquê: afinal, candidatos a Engenheiros estudam no Técnico sem saberem a tabuada, um processo demora, em média, meia dúzia de anos para ser conhecida a sentença, e o país está na cauda da europa, tendo o crescimento económico mais baixo de todo o conjunto, não percebo de que é que se queixam tanto...

sexta-feira, março 17, 2006

 

Arrancada

«1,2,3 experiência - 1,2,3...»

Não sei se isto vai ser muito boa ideia (oh god!, já meti água/entrei com o pé esquerdo/whatever...-na primária ensinaram-me a NUNCA começar uma frase pla negativa Q-U-E G-A-F-F-E!!!:p

Adiante. Dizia eu que não faço a mínima do que daqui vai sair, mas seja como fôr, aviso logo agora que este é o meu espaço-de-sublimação, donde, não me responsabilizo plo que deixar em palavras vertido...

E por agora é tudo - afinal, é 6a feira à noite, o pessoal tem mais que fazer que estar a ler/escrever no blogue, não é verdade?

p.s.para os que me acompanham desde a mais tenra idade, não sei se inda se lembram daquele épico livro de moral entitulado "Arrancada", donde puxávamos - literalmente - por cada folha à medida que cada lição ia sendo dada (quanta satisfação encontrávamos naquele gesto selvagem - quase herético - de rasgar textos «sacros», amachucá-los em bolas e arremessá-los uns aos outros com grande estardalhaço, à medida que o pobre padre abanava a cabeça em sinal de absolvição e olhava para nós num jeito de «Perdoa-lhes Senhor que não sabem o que fazem...»).
Aqui as páginas não são destacáveis, mas ainda assim lembrei-me do «Bate Chapas» - não me refiro ao chocho, era só o petit-nóm do velhinho, dadas as chapadas com que gostava de brindar os alunos durante os seus sermões - e "voilà": O Tributo.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?