quinta-feira, fevereiro 15, 2007

 

«Confissões dum Erasmus»

Ontem foi, positivamente, um dos melhores dias da minha vida - pelo menos, é seguro que foi aquele em que me senti mais realizada. Melhor do que ter concluído o liceu e ter entrado na faculdade que constituía a minha primeira opção. Melhor que ter concluído a licenciatura. Melhor do que ter arranjado um excelente emprego. Porque ontem foi a apresentação oficial do meu primeiro livro, na FNAC do Colombo, cujo título consta da epígrafe do presente post.
Longe de ser uma autobiografia, o livro é uma obra de ficção, tratando-se do diário duma rapariga que fez Erasmus na Alemanha, em Mannheim. Apesar de eu própria ter participado neste programa de intercâmbio estudantil, obviamente não me iria expor ao ponto de plasmar num livro a minha vida lá.
Baseando-me em factos verídicos, destorci e desfigurei a maioria deles, por forma a exagerar os aspectos óptimos de uns, os dramáticos de outros - até mesmo os patético-ridículos por que muitos de nós já passámos, e assim fui construindo as personagens, até lhes dar uma vida própria, recheada de peripécias e aventuras.
Quando dei por mim, tinha duzentas e cinquenta páginas dactilografadas. O manuscrito foi escrito há dois anos atrás, mas apenas revisto e dado por concluído no Verão passado. Está à venda nas principais livrarias do país desde meados de Janeiro, e teria o maior gosto em ver, nos comentários a este post, críticas construtivas ao mesmo, pois sem receptores a escrita não faz, pelo menos para mim, sentido nenhum.

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