sexta-feira, março 24, 2006

 

Exposição de Frida Kahlo

«Pensavem que eu era surrealista mas nunca o fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade». (FK)
Depois de ter passado pela Tate Gallery em Londres, e por Santiago de Compostela, agora foi a vez de Lisboa receber uma colecção com cerca de quatro dezenas de quadros, fotografias e objectos da mais mediática quanto sofrida pintora mexicana.
Nascida em princípios do séc.XX, com uma (curta) vida marcada por maleitas e desgraças (tanto físicas como psicológicas), todas as suas obras são reflexo disso mesmo: solidão, desgosto, dor, abandono..., isso está bem patente nas telas, desde o seu semblante sempre tão sisudo, ao retrato que faz aquando do seu segundo aborto, e imagens alegóricas à traição do marido com a sua própria irmã, por exemplo. Mas não só nas Artes esta mulher se destacou no México, tendo também sido uma activista política reconhecida.
Até finais de Maio no CCB, se puderem dêem uma vista de olhos.

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