quinta-feira, março 23, 2006

 

Momentos Filosófico Artísticos (MFA's) - parte II

De acordo com uma sugestão dada, o pedido de lançamento do tema de debate «O que pode a geração de hoje fazer para melhorar a situação do país?» foi deferido, o que quer dizer que os comentários e as participações são bem vindas. Da minha parte, lá vai:

1. Que sejamos mais políticos no sentido literal do termo - é tão velha quanto esfarrapada a desculpa do «de qualquer maneira isto vai de mal a pior, pra que é que eu hei-de...votar/manifestar-me/whatever?» Porque SIM. Porque se todos pensarmos da mesma maneira é que não se faz mesmo nada. Porque os erros duns não justificam os dos outros. Porque...não vale a pena continuar, pois não? Acho que já todos percebemos a ideia. Se queremos que as coisas mudem, então sirvamo-nos dos instrumentos que temos à disposição (não querendo com isto mandar toda a gente ir a correr alistar-se em "Juventudes"); quando foi para eleger alguém, votemos; para um referendo, a nossa participação é importante; se acreditamos numa causa e há uma manifestação, batamos por ela, e por aí adiante.

2. Faz o que te digo E Faz aquilo que eu faço - na senda da minha proposta anterior, falar é óptimo, ter ideias, criticar construtivamente e tudo e tudo... é fantástico, mas ficar só pelas palavras NÃO CHEGA - pode ser um lugar comum, mas «dar o exemplo» ainda é a melhor maneira de dar vida àquilo que pensamos, assim como de educar as gerações vindouras.

3. Ajudar o próximo - numa perspectiva totalmente laica, porque é indiferente se somos católicos, protestantes, judeus, maçónicos, agnósticos, ateus, budistas, filisteus... e também sem ter nada que ver com a caridadezinha-de-showoff que agora está muito na moda (é curta, dura pouco, é publicita mais do que realmente faz), sermos solitários com aqueles que mais precisam é muito importante para fazer da nossa sociedade decente, e ao mesmo tempo criar condições para que evolua de forma sustentável. Beneficiando uma pessoa da cadeia, estamos a ganhar todos com ela, porque qualquer pessoa tem algo de bom para contribuir na construção duma sociedade melhor - além disso, quem nos assegura que um dia não precisaremos nós de ajuda, e não será precisamente a pessoa a quem demos a mão que nos estenderá a sua também? Não é uma questão de religiosidade, mas de humanidade. É que antes de sermos advogados ou médicos, pobres ou ricos, somos - primeiro que tudo - Gente.

Este é o meu triatlo - agora é a vossa vez!

Comments:
24 horas passaram e no canto superior direito continua a aparecer a ruiva enlouquecida de capacete estilo "skater" e com o mesmo olhar de gladiador(a). :o)
Não devemos de facto criticar apenas por criticar; não seremos então mais do que os outros que apontam os defeitos e as menos qualidades do que nos rodeia. Deveremos então procurar fazer a diferença,não procurando o reconhecimento de quem nos rodeia no nosso círculo mas sim o nosso próprio reconhecimento.Reconhecimento de que sabemos dar valor ao que temos e que por isso predispomo-nos a dar um pouco do nosso tempo aos outros.Finalidade?Sentirmo-nos bem,sentirmo-nos conscientes de que procuramos evoluir a cada dia que passa, procurando fazer com que outros q mais necessitam tenham também melhores dias a cada dia q passa.É então altura de nos demarcarmos de quem sistematicamente cai nos (mesmos)eros de apenas criticar e procurarmos fazer a diferença.Demos (por exemplo)uma vista de olhos ao nosso guarda roupa, fazermos uma triagem do que ainda temos mas já não usamos e do que poderemos dar a quem nunca o teve.Tentemos não gozar com aqueles que nos cruzamos e que falam sozinhos;procuremos contribuir para que aqueles que à nossa volta respiram não conheçam tal destino, no fundo tenhamos tempo para fazer a diferença.Não procurando prémios, mas sim um melhor ar que se respire.Não irmos atrás das caras famosas q dizem que fazem acontecer x ou y mas sim atrás do que a nossa consciência dita; não irmos atrás dos outros que apenas criticam mas sim fazermos antes por antecipação e para nós próprios dizermos que fizémos o nosso melhor numa dada situação.É isto que nos fará sentir melhor com nós próprios e é nisto q a balança penderá a nosso favor.E todos aqueles que nos rodeiam poderão pensar em nós como exemplos e n digo isto para sermos vaidosos mas sim para procurarmos que mais de todos nós façam a diferença com a finalidade de amanhã vivermos (um bocadinho q seja) melhor.
Por isso chegando ao fim do dia devemos perguntar: fizémos tudo o q devíamos e podíamos hoje? e se a resposta for não então indaguemo-nos: porquê? o q faltou?
Tema para amanhã:o q move as diferentes campanhas de sensabilização para as crianças os doentes ou os idosos?reconhecimento de quem as anuncia ou consciência de que mais de nós caminham para um situação de risco?
boa noite a todos e arranjem sempre maneira de sorrir ao final do dia,aquele ou aquela q convosco está.
(e eu q ainda n bebi o cappuccino hoje)
 
(esqueci-me de assinar)
 
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