terça-feira, setembro 26, 2006

 

Dia Europeu Sem Carros

No passado dia 22 de Setembro, sexta-feira, foi assinalado em vários páises da Europa, o Dia Europeu Sem Carros (DESC). Em Lisboa, alguém deu por isso? É que eu não.
Talvez motivados pelo dia anterior, em que o metro fez greve e choveu pela primeira vez no «Regresso às Aulas», e o trânsito ficou caótico, com filas de carros intermináveis, a uma média de uma pessoa por carro, com tudo a refilar e já de ânios exaltados pela fresquinha (da janela do meu quarto, o «buzinão» começou às sete e meia), e podem crer que vos escreve um espírito perspicaz, já que fiquei três quartos de horas na paragem do autocarro e portanto pude assistir a grandes longas-metragens do «filme» que foi chegar a qualquer lado nesse dia.
Sexta-feira, apesar de já não chover, e do metro retomar a sua actividade normal...bem...a (triste) realidade é que ninguém diria. O cenário rodoviário mantinha-se intenso, a taxa de ocupação de cada autómovel - baixíssima -, ou seja, Dia Europeu Sem Carros só se foi nas garagens dos respectivos utentes!

n.b. Bem sei que nem toda a gente mora em sítios bem servidos de transportes ou tem facilidade em se deslocar a pé. Mas decerto que o número de comodistas é muito superior àquele primeiro grupo, e a desculpa do desconforto dos metros ou falta de pontualidade dos autocarros já nem pega. Pelo menos, na parte que me toca, o 722 e o 738 passam amiúde, o metro - seja qual fôr a linha - funciona sempre bem, e os comboios são duma pontualidade irreprensível. Portanto, toca a deixar o carro em casa e a ser «amigo do ambiente», não custa (quase) nada!

Comments:
Eu cá sou super amigo do ambiente, pois vou a pé para o emprego;)
 
yep, tb eu! :p
 
Oi!

Eu já agredeco que me tenham espatifado o carro. Um fardo que alguém deu cabo sem me mexer.

Percebi muitas coisas com isso:

1) ter carro é ter despesas que de nada servem senao enriquecer os que já sao ricos (vejam ponto 2)

2) depois de uma longa batalha com a Seguradora Mapfre (de Junho a Outubro) lá consegui sair com a melhor, mas tudo indica que se paga seguros apenas para enriquecer os ricos! Quando se precisa deles, nada feito!

3) Para quem vive na cidade, ou mesmo os que vivem fora (como eu, em tempos, e que apenas o usava na localidade) o carro bem que pode ficar na estacao de comboio ou mesmo garagem. O que falta: talvez alguns estacionamentos gratis junto a algumas estacoes.
Vivo agora em Munique e ter carro já me parece ridiculo (seguros + reparacoes + inspeccao + multas + gasolina... hirra, basta!).

4) Mexer o rabo faz bem! Tao bem que as meninas apreciam! (modéstia à parte). A pé, S-Bahn, U-Bahn ou bicicleta estou satisfeito!

5) Por fim, preciso de carro para viajar (3/4 vezes ao ano)? Alugo um e ainda ganho milhas Victoria.

Ou seja, carro? para que?

Nuno
 
Oi «Haggen Daz»,

Tudo fixe por essas bandas?

Eu também era fã do meu boguinhas, mas agora, trabalhando no centro da cidade, «valores mais altos se alevantam», pelo que tenho feito uso do meu passe »Lisboa VIVA» como se não houvesse amanhã: eu é metro, eu é autocaro, por dia devo "picar o ponto" uma meia dúzia de vezes, fora o que ando a pé, que hoje deu para dar um «baile de bicla» ao teu amigo;)

Portanto tou contigo nessa, mesmo adorando conduzir (ou talvez por isso mesmo!) carro, só mesmo aos fins de semana.

Bjs e fico contente que aí das Alemanhas te continues a ligar à Ruiva de vez em quando!
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?